UFSM oferece atendimento de emergência exclusivo no campus

Qualquer pessoa que esteja passando por uma situação de emergência dentro do campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) conta com um atendimento especial. O Serviço de Emergência Universitário (SEU) começou a funcionar em 2 de maio na instituição e, ontem, o Diário acompanhou o caso de número 123 da equipe. Abaixo, os principais casos de atendimento: 

Foto: ufsm / Divulgação

Para chamar o SEU:
Telefone – (55) 99197-4769
Horário de atendimento – Das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira
Abrangência – Atende chamados dentro do campus da UFSM

O time do SEU é composto por dois médicos, duas enfermeiras, duas técnicas em enfermagem e dois motoristas. Metade desse grupo atende das 7h às 13h, e a outra metade, das 13h às 19h, de segunda a sexta. O serviço conta com uma ambulância moderna e bem equipada, com direito a medicação, soro, material para imobilização e para entubar pacientes e desfibrilador. Quando os profissionais não estão em horário de atendimento (à noite, nos finais de semana e nos feriados), a comunidade universitária deve recorrer ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Investigação de cirurgia feita em paciente com plano de saúde no Husm aguarda parecer

– Temos todo o material necessário para atender aos pacientes em casos de emergência. É claro que a gente torce para não acontecer nada grave com ninguém, mas, se acontecer, estamos preparados – afirma Lucas José Zanini, um dos médicos plantonistas da equipe.

Nesses pouco mais de dois meses de atuação, a equipe, diz a enfermeira Jéssica Fronza da Silva, já atendeu desde casos mais simples até os mais complexos. Apesar da simplicidade de alguns atendimentos, o serviço, como o nome diz, foi criado para atender emergências, e é preciso que a comunidade que circula pelo campus esteja ciente de quando deve acionar o SEU. 

Depois de muitos pães de mel, Maria Clara realiza cirurgia no coração

– Muitas pessoas nos procuram com sintomas de resfriado ou com dor de cabeça simples, por exemplo. Nesses casos, a gente orienta as pessoas a procurarem o posto de saúde para que possamos estar disponíveis para chamadas de emergência e que demandem socorro imediato. Por isso, fazemos essa primeira avaliação, por telefone, para verificar se é o caso ou não de nos deslocarmos – acrescenta Zanini. 

Autoteste de HIV estará disponível até o fim de julho em farmácias

Nas situações de menor gravidade, como a acompanhado ontem pela reportagem, o atendimento é todo feito na ambulância mesmo, a partir da primeira conversa com o paciente até a medicação, passando pela realização de exames. Caso haja, nesse período de atendimento, outra solicitação de socorro, a equipe avalia a gravidade de ambos os casos. Se for necessário deixar o paciente no decorrer de um atendimento, certifica-se que a pessoa estará em condições e acompanhada para que o grupo possa se deslocar para uma ocorrência mais emergencial.

O socorro acompanhado pela reportagem

Foto: Gabriel Haesbaert / NewCo DSM

Por volta das 9h de ontem, quando o telefone de contato do SEU tocou, do outro lado da linha, uma pessoa pedia ajuda para uma mulher que estava sentindo-se mal no prédio 16, do Centro de Educação. Zanini e Jéssica, acompanhados da técnica em enfermagem Rubia Ferreira de Menezes e do motorista Cláudio Toaldo Guterres, deslocaram-se da base, que está localizada no prédio da Comissão Permanente de Vestibular (Coperves), e foram até o local, com as luzes de emergência do veículo ligadas. 

Queixando-se de náuseas e vômito, a paciente, que estava deitada em um sofá de uma das salas do prédio, foi atendida pela equipe de saúde, que a ajudou a se deslocar até a ambulância, onde foram realizados os procedimentos necessários. Cerca de uma hora depois, ela já havia sido avaliada, medicada e liberada.

Quais os sinais de alerta para buscar um oftalmologista

Quando os casos atendidos exigem mais recursos, o paciente pode ser levado para o Pronto-Atendimento (PA) do Bairro Patronato, para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) e para o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). Entre os casos mais comuns atendidos pela equipe estão as crises de ansiedade, as indisposições do aparelho digestivo e crises de falta de ar. Mas também já houve situações de traumas físicos, que precisaram de socorro imediato. 

Se você estiver no campus e tiver dor no peito, sofrer algum acidente, queimadura ou intoxicação (veja, no quadro, casos que são atendidos pelo serviço) ou estiver com alguém que precise de ajuda, durante o período de atendimento do SEU, a orientação é ligar para (55) 99197-4769 e solicitar o socorro.